Não quero mais teus versos.
Nem tua lira, nem tuas canções,
nem tua prosa, nem tua palidez.
Quero tua cor em minha pele,
teus sussurros em meus ouvidos,
teu calor e tua fluidez.
Adentra em mim como brasa,
e aquece-me por inteiro.
Deita-te em todos os meus lados,
e que seja teu meu interior.
Que cada palavra se torne corpo,
ação, sentidos, ardor.
Quero arder líquida e deliquecida.
Toma-me austera, rude e voluptuosamente.
Quero sentir a rigidez de teus delírios,
quero me fazer gemidos,
para que tu se faça suspiros, suor, fluidez,
e, acima de tudo, reminiscências.
Quero-te agora,
dentro,
fora,
aqui, alí e acolá.
Quero-te, quero-te, quero-te...
...adentra.
30 de mar. de 2009
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3 reações:
Hum- hum!
É isso!
beijos vermelhos...
NOoooossa... que poema sensual... e convidativo também... rsrs! brincadeira ;D!O poema ficou ótimo,devo dizer que adorei ele... estava faltando um poema em que você mostrasse mais seu lado sensual... e este cumpriu bastante bem com esse papel.Gostei muito, mostra bem sua veia de mulher desejosa, decidida, que sabe o que quer...^^
Espero mais poemas assim por aqui, rsrsrs!
Bjão!
Não vivo sem você!
Menina-mulher tu és maravilhosa em tua lira...
O homem que um dia tiver a sorte de ter você estará feito na vida!
Você é menina, mulher ( e que mulher..diga-se de passagem ) tem afetividade materna, extremamente carinhosa, sensual no olhar, nos sorriso...rsrsrs..deixa eu parar se não eu me empolgo demais.
Simplesmente perfeito, e aumento o coro em relação a querer ver mais disso por aqui viu?! Beijos...
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