23 de mar. de 2010

Quero você nela #


Não consigo dormir.
Preciso de você nesta cama.
Ela é muito grande só para mim.
Quero você nela.
Quero você em mim.
Quero você comigo.
Eu estou dormindo como você gosta, nua.
Completamente sem roupa.
Pronta para você me rasgar em bandas.
Adoro quando estou de bruços,
e você vem faceiro,
passa a língua nos meus pés...
sobe pelas minhas pernas,
me deixando tonta de angustiada.
Tonta de tesão.
E, angustiada para que você chegue mais,
mais perto, mais encima, mais dentro.
Abre minhas pernas e se degusta de mim.
Descobre meus gemidos.
Abre todas as entradas,
sem pedir licença, sem precisar pedir.
Aperta-me de forma intensa
e arranca-me para você,
beijando-me a boca, o pescoço e os seios.
Colocando em todas as posições,
possíveis, impossíveis e improvisadas.
Entrando e saindo de mim,
úmida de vontades, de desejo, de saliva,
saliva tua...
Eu adoro sua língua e tudo que ela me faz.
É crueldade a sua não estar nesta cama.
É crueldade você não estar dentro de mim,
nesta noite, agora, neste momento...
O tempo corre...
E eu ainda estou aqui, te esperando,
na nossa cama.

Vem...

20 de mar. de 2010

A boca dela #


Ela parecia uma criança, toda hora brincando com aquela boca. Parecia ser de propósito e ao mesmo tempo natural. Parecia treinada pra me provocar. Ela chegou hoje no setor. Estagiária. A convidei para um café, pois ela me pareceu tão tensa. O chefe dele me olhou, mas não disse nada. Era horário de descanso. Todos devem ter reparado naquela boca e naquelas curvas. Impressionante. Ela conversou bastante coisa... Muito inteligente, porém não me perguntem muita coisa, porque não vou lembrar. No entanto, se você me perguntar da boca... Diria que ela é perfeita... carnuda, vermelha, sensual, atrevida... Tudo que boca de mulher é. Tudo que homem adora. Ela mal tinha estado perto de mim e eu já estava imaginando-me beijando aquela boca.. ou mais, coisas naquela boca. Nossa, que loucura era conversar com aquela mulher. Minha excitação era mais que visível debaixo daquela mesa. Eu não poderia levantar enquanto estivesse assim. Tentei desconversar e fazê-la sair daquele lugar sem mim. Mas, ela parecia saber. Era crueldade, para me matar de vergonha. Enfim, fingir que o telefone tocou e pedi para que ela fosse pegar a conta. Naquele momento, levantei e deixei o paletó sobre meu corpo. Eu estava vermelho. Ela voltou sorrindo... com toda aquela boca. Voltamos para o trabalho... ela se afastou de mim. A estagiária precisava trabalhar... e eu precisava muito tirar aquela boca da cabeça... dos pensamentos nela debaixo da minha mesa...