Conhecemos-nos numa mesa com amigos, numa noite em que não se esquece. Todos poetas ou músicos, o que tornava a conversa intelectualmente agradável. Sentia-se volúpia nas palavras. Ninguém tinha dono. Olhares flamejantes dentre algumas taças de vinho. Declamavam-se poesias em que as palavras despiam-se a olhos nus. Num lance de olhares, percebi o dele. Insólito ele estava me fitando já tinha muito tempo. Estava na mesa, mas não o tinha reparado como agora. Ele roçou a perna na minha e, eu, naquele momento, a ele pertencia. Fitei-o. Ele depositava a taça de vinho sobre a mesa e olhava a porta do lugar como se me convidasse... Eu sorri e naquele instante tínhamos marcado a saída. Ele despediu-se de todos e ninguém esperava que fôssemos sair juntos. Riram e desejaram uma ótima noite com aquele tom descarado na saudação. Entrei no carro e as bocas não falaram... Um som aliciante deixava o clima numa tensão sem igual. Tensão no sentido de excitação, no sentido de loucura. Levou-me para casa dele. Foi cavalheiro, mas logo depois foi homem. Puxou-me a nuca e me beijou mordiscando meus lábios enquanto suas mãos se embrenharam em minhas coxas adentro. Puxei-lhe a camisa e ficamos despidos em questão de segundos. Atracou-me no sofá e deslizou a língua pelo meu pescoço, meus mamilos, meu umbigo, deixando-me trêmula, enfiando toda a língua pela minha intimidade de mulher sem pedir-me licença. Aquele silêncio de palavras e conversação de gemidos me deixou incendiada. Pôs-se em pé, de frente para mim e abusou de minha boca... Marquei-o de batom... Para sentir-lhe o gosto de todo o corpo. Penetrou em mim me dizendo coisas ao pé do ouvido... Sôfrega não media esforços para satisfazê-lo em todas as posições inusitadas as quais me submetia e me entregava facilmente. Gemidos arranharam a casa. Suamos e nosso suor perfumava o ar com cheiro de prazer... Descansamos um tempo olhando um para o outro, sem dizer uma se quer palavra... Quando menos imaginei, começou tudo outra vez...
24 de set. de 2009
Vinhos, olhares e poesia...#
Conhecemos-nos numa mesa com amigos, numa noite em que não se esquece. Todos poetas ou músicos, o que tornava a conversa intelectualmente agradável. Sentia-se volúpia nas palavras. Ninguém tinha dono. Olhares flamejantes dentre algumas taças de vinho. Declamavam-se poesias em que as palavras despiam-se a olhos nus. Num lance de olhares, percebi o dele. Insólito ele estava me fitando já tinha muito tempo. Estava na mesa, mas não o tinha reparado como agora. Ele roçou a perna na minha e, eu, naquele momento, a ele pertencia. Fitei-o. Ele depositava a taça de vinho sobre a mesa e olhava a porta do lugar como se me convidasse... Eu sorri e naquele instante tínhamos marcado a saída. Ele despediu-se de todos e ninguém esperava que fôssemos sair juntos. Riram e desejaram uma ótima noite com aquele tom descarado na saudação. Entrei no carro e as bocas não falaram... Um som aliciante deixava o clima numa tensão sem igual. Tensão no sentido de excitação, no sentido de loucura. Levou-me para casa dele. Foi cavalheiro, mas logo depois foi homem. Puxou-me a nuca e me beijou mordiscando meus lábios enquanto suas mãos se embrenharam em minhas coxas adentro. Puxei-lhe a camisa e ficamos despidos em questão de segundos. Atracou-me no sofá e deslizou a língua pelo meu pescoço, meus mamilos, meu umbigo, deixando-me trêmula, enfiando toda a língua pela minha intimidade de mulher sem pedir-me licença. Aquele silêncio de palavras e conversação de gemidos me deixou incendiada. Pôs-se em pé, de frente para mim e abusou de minha boca... Marquei-o de batom... Para sentir-lhe o gosto de todo o corpo. Penetrou em mim me dizendo coisas ao pé do ouvido... Sôfrega não media esforços para satisfazê-lo em todas as posições inusitadas as quais me submetia e me entregava facilmente. Gemidos arranharam a casa. Suamos e nosso suor perfumava o ar com cheiro de prazer... Descansamos um tempo olhando um para o outro, sem dizer uma se quer palavra... Quando menos imaginei, começou tudo outra vez...
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27 reações:
bom, bom, muito bom...
Gosto daqui.
maurizio
Olha só, intenso demais. Fui lendo e quando vi acabou, de repente sem sentir. Sintonia é uma coisa fantástica né? Aff...
ADORO todas essas histórias, sempre muito suspirantes.
Beijos meus!
minha reação é não ter reação
! ! !
Pra que falar.! Tem vezes que as palvras estragam tudo.
Beijooos
A MELHOR PARTE:
"Atracou-me no sofá e deslizou a língua pelo meu pescoço, meus mamilos, meu umbigo, deixando-me trêmula, enfiando toda a língua pela minha intimidade de mulher sem pedir-me licença. Aquele silêncio de palavras e conversação de gemidos me deixou incendiada. Pôs-se em pé, de frente para mim e abusou de minha boca... Marquei-o de batom... Para sentir-lhe o gosto de todo o corpo. Penetrou em mim me dizendo coisas ao pé do ouvido... Sôfrega não media esforços para satisfazê-lo em todas as posições inusitadas as quais me submetia e me entregava facilmente."
.:.
Menina, se continuar assim vai ser obrigada a colocar aviso de conteúdo neste blog, hein? Isso tá cada vez mais picante!
demais esta bahianinha deliciosamente fofa!
Te amo!
Amei o texto....derreti...........
beijos, sua linda!!!!!!
* E tentemos outras tantas vezes qtas forem necessárias!!!VIVA!!!
Biazinha
Conto de amor e erotismo escrito com uma técnica refinada,de uma autora estilista,em cada palavra e frase,em cada parágrafo a presença da sedução,da sensualidade sem beirar sequer por um instante a vulgaridade. Acho-te uma autora originálissima,ale´m do que seu texto é altamente poético. Parabéns. Adoro ler-te.
Nice post !! Nice to se your blog too !!Unseen Rajasthan
Tu és uma especialista!
Abração!
hhmmmmm eu diria...hmmmmmmmmmmmmmm
bjkass
Olá Poetissima
Calma, amiga! isso é vapor a mais!
com to esse ritmo não vão longe, não. O regulador do vapor avariou?
Muito expressivo este texto. Até de mais. rsrs
Beijinhos
Alvaro
Nossa, picante mesmo! Achei interessante como você ressignificou as palavras, manipulando-as segundo a concretude delas ou a intensidade dos momentos, aumentando o tamanho da fonte. Isso é sinal de boa poesia: trabalhar o sonoro-gráfico das palavras, compor a mensagem de uma forma nova, diferente, procurando provocar certas sensações ou recepção no leitor.
Te deixei uma resposta lá no meu blog. Abração!
adoro qndo eles são homens e pegam de jeito.
bjs
Amada, tem selo pra você lá no meu blog :)
Tá viva! que bueno! Se cuide que aquilo está subido à cabeça do seu eu-lírico...
impossivel de esquecer quando acontece...
Nossa, assim que é bom!!!!!
rs
Um ótimo texto para que se autocensura...me recuso a acreditar que existam pessoas não reajam a isso...
Bis...Agora quero ver eu dormir viu moça! Escreves tão bem que fiquei com inveja do sujeito. Beijo
oi
venho lhe dizer que tenho um selo pra vc, passa em meu blog e confere!
Gostei muito ... prende a atenção do inicio ao fim... deu até vontade de pintar as unhas de vermelho...
Que coisa..kkkkk
Bjkas
As vezes o amor carnal é bom demais, dá um up na gente...
Mas lembresse de precaver menina.
Fique com Deus, menina Poetissima.
Um abraço.
Amios verdadeiros....amigos reais....
gostei daqui....
selo pra vc. bjs.
Olá Amiga
Tem um carinho para si em meu blog, ao cimo da barra lateral
"Coração Lusitano"
Beijinhos
Alvaro
no MÍNIMO excitante! Parabéns.
Gosto visitar aqui sempre.
Esses encontros são de arrepiar...adooro.
beijocas
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